JOGOS PARALÍMPICOS 2024

BRASIL FECHA A TERÇA-FEIRA COM 10 PÓDIOS E VAGAS NA SEMIS DO GOALBALL E FUTEBOL DE CEGOS

Por: Ascom | Publicado: 03/09/2024 às 21h51 | Atualizado: 03/09/2024 às 21h53
BRASIL FECHA A TERÇA-FEIRA COM 10 PÓDIOS E VAGAS NA SEMIS DO GOALBALL E FUTEBOL DE CEGOS A velocista Jerusa Geber conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Paris | Foto: Silvio Avila/CPB

Em mais um dia cheio de medalhas, o Brasil conquistou 10 pódios nesta terça-feira, 3, em Paris. Foram dois ouros, duas pratas e seis bronzes para a delegação brasileira, fechando 48 medalhas no geral até aqui nos Jogos Paralímpicos. O Brasil é o quarto colocado no quadro de medalhas com 14 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze.

Além disso, a seleção de futebol de cegos, que estava classificada para as semifinais, empatou por 0 a 0 com a China e garantiu o primeiro lugar no grupo A. No goalball, vitória da seleção feminina por 2 a 0 sobre o Japão e vaga nas semifinais em busca da medalha inédita. O vôlei sentado masculino encerrou sua participação na fase de grupos com vitória por 3 a 1 sobre a Ucrânia.

ATLETISMO
O sul-mato-grossense Yeltsin Jacques conquistou o ouro e o paulista Júlio César Agripino o bronze nos 1500m da classe T11 (deficiência visual). Yeltsin fez o tempo de 3min55s82, quebrando os recordes mundial e paralímpico que eram dele mesmo, obtido nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 com 3min57s60. Júlio completou o percurso em 4min04s03. A prata ficou com o etíope Yitayal Yigzaw, que correu em 4min03s21.

No lançamento de dardo, a baiana Raissa Machado conquistou a prata na classe F56 (competem sentados). Ela lançou em 23,51m e ficou atrás somente dos 24,99m de Diana Krumina, da Letônia. Essa é a segunda medalha de Raissa em Jogos. Em Tóquio 2020, ela também foi prata na mesma prova. No Mundial de Kobe 2024 ela conquistou a medalha de ouro.

A acreana Jerusa Geber conquistou a medalha de ouro na final dos 100m T11 (deficiência visual). Ela fez 11s83. Foi a primeira medalha de ouro de Jerusa em Jogos. Ela havia batido o recorde mundial da prova nas semifinais quando correu em  11s80  nesta segunda-feira, 2.

Outra brasileira envolvida na disputa, a paranaense Lorena Spoladore chegou em terceiro lugar e ficou com a medalha de bronze, com o tempo de 12s14.

A maranhense Rayane Soares conquistou a medalha de prata na final dos 100m T13 (deficiência visual), com o tempo de 11s78. Estabeleceu o novo recorde das Américas, que até então era o que havia feito nas eliminatórias. Foi também a primeira medalha paralímpica de Rayane na carreira.

O rondoniense Mateus Evangelista conquistou a medalha de bronze na final do salto em distância T37 (paralisados cerebrais). O salto que lhe garantiu o pódio foi em 6,20m, o seu melhor na temporada. Foi a terceira medalha de Evangelista em Jogos, que também havia sido bronze na mesma prova em Tóquio 2020. Ele também soma uma prata no Rio 2016.

NATAÇÃO
A carioca Mariana Gesteira conquistou a medalha de bronze nos 100m costas S9, destinada a atletas com limitações físico-motoras, com o tempo de 1min09s27. O ouro ficou com a americana Christie Raleigh-Crossley (1min07s92) e a prata com a espanhola Nuria Marques Soto (1min09s24).

A Mayara Petzold conquistou a medalha de bronze nos 50m borboleta S6, destinada a atletas com limitações físico-motoras, com o tempo de 37s51. As chinesas Yuyan Jiang (35s03) e Daomin Liu (37s10) ganharam ouro e prata, respectivamente.

Durante as finais da tarde , a pernambucana Carol Santiago, dona de duas medalhas de ouro nos Jogos de Paris, ficou na quinta colocação da prova dos 200m medley para atletas da classe SM13 (deficiência visual), com tempo de 2min30s05. A atleta brasileira é da classe SM12 e estava competindo contra adversárias que tem limitações visuais menores do que as dela.

TÊNIS DE MESA
A catarinense Bruna Alexandre conquistou a medalha de bronze nas disputas individuais da classe W10 (andantes) do tênis de mesa, na Arena Paris Sul. O resultado veio com uma derrota na semifinal para a australiana Qian Yang por 3 sets a 2 (6/11, 11/3,  9/11, 11/9 e 11/3).  A adversária havia sido algoz de Bruna nos Jogos de Tóquio 2020, ocasião em que Bruna ficou com a prata.

Esta foi a segunda medalha de Bruna nos Jogos Paralímpicos de Paris. Ao lado da também catarinense Danielle Rauen, ela também foi bronze nas duplas WD20. Bruna é a maior medalhista brasileira da modalidade, com seis pódios ao todo.  A mesatenista também disputou os Jogos Olímpicos de Paris em 2024 e se tornou a primeira atleta com deficiência a participar dos dois eventos em um mesmo ciclo.

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Foto:Divulgação Cristal Web Rádio 
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