Com mediação do diretor da Associação das Empresas Cerealistas Brasileiras (Acebra), Alex Novello, o debate reuniu especialistas como Josefina Camargo Stellbrink, da Agrosafe, Karina Andrade, da ItsSeg Company, e Ricardo Alves, da Farmtech.
Karina Andrade destacou o impacto das mudanças climáticas e de eventos extremos, como a enchente, no mercado.
Já Ricardo Alves enfatizou a importância de facilitar o acesso ao crédito rural. “O produtor trabalha com capital de terceiros e precisa de soluções que antecipem suas necessidades. É essencial que o setor financeiro se aproxime do campo e ofereça políticas adaptadas à realidade do produtor”, afirmou.
Josefina Stellbrink abordou as opções de seguro disponíveis e explicou que o seguro de crédito protege contra inadimplência, enquanto o seguro garantia assegura o cumprimento de contratos, uma necessidade diante das dificuldades de acesso a crédito no mercado atual. O painel também reforçou a necessidade de soluções integradas entre tecnologia, crédito e proteção para garantir a sustentabilidade do agronegócio.
AVIAÇÃO AGRÍCOLA ENTRA NA PAUTA DO CONGRESSO CEREALISTA
O tema da aviação agrícola foi abordado em reunião da Comissão de Agricultura da Assembleia, cuja pauta original contemplava a irrigação. O evento fez parte do 2º Congresso Cerealista que encerrou no sábado (23), em Garibaldi De acordo com o autor da proposta, deputado Marcus Vinicius de Almeida (PP), a intenção é “proibir a proibição” do uso de aviões para aplicação de agrotóxicos na lavoura gaúcha.
O texto de Marcus Vinicius deve ser levado à análise do plenário da Assembleia em dezembro. Embora enfrente a resistência de entidades, políticos e de movimentos sociais, o deputado garante que, além de necessária, a irrigação e aplicação de defensivos por meio de aviões é segura.
IMPORTANCIA DA IRRIGAÇÃO TAMBEM FOI DESTAQUE
A abordagem sobre irrigação ficou sob responsabilidade do deputado estadual Guilherme Pasin (PP) e do palestrante, engenheiro agrônomo José Enoir Daniel. O parlamentar salientou que, mesmo em um ano marcado pelas enchentes, o excesso de água não será aproveitado para os meses de estiagem.
Daniel afirmou que, com o estoque de água, seria possível ampliar a produção agrícola. “A soja, por exemplo, poderia chegar a 82% de aumento de produtividade, enquanto o milho pode superar os 200%”, afirmou o engenheiro agrônomo.
Como está previsto para o PL 442/23, uma proposta que visa oferecer maior segurança jurídica para o uso da irrigação deve ser apreciada pelo plenário do Legislativo em dezembro.
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Foto:Divulgação Cristal Web Rádio
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