LITERATURA

LIVRO "A QUILOMBOLA MARIA LINA" É LANÇADO EM SÃO LOURENÇO DO SUL

Por: Ascom | Publicado: 21/09/2024 às 12h27 | Atualizado: 21/09/2024 às 12h28
LIVRO "A QUILOMBOLA MARIA LINA" É LANÇADO EM SÃO LOURENÇO DO SUL Obra foi lançada no campus da FURG São Lourenço do Sul - Foto: Larissa Schneid Bueno | Secom

O lançamento da obra *"A Quilombola Maria Lina: Luta, Força e Ancestralidade"*, escrito por Priscila Ferreira e Vera Macedo, traz um importante marco para a representatividade negra na literatura. A obra não apenas narra a vida de Maria Lina, uma figura quilombola relevante, como também propõe um resgate histórico e cultural que se entrelaça com a ancestralidade de muitos negros no Brasil.

Priscila Ferreira, estudante de Letras da FURG-SLS e graduada em Biblioteconomia, tem um histórico de envolvimento em questões afro-brasileiras, sendo parte ativa do Kilombo Literário da FURG. Vera Macedo, com mais de três décadas de ativismo no Movimento Negro, é uma figura central na preservação da memória e da cultura afro-brasileira, particularmente no Quilombo Maria Lina.

O livro, publicado pela editora Pragmatha, tem como ponto central a espiritualidade e as lutas vividas por Maria Lina, conectando a história dela à de muitas outras famílias negras, como destacou Priscila. Esse paralelo entre as experiências vividas por Maria Lina e os ancestrais de Priscila demonstra a universalidade das dificuldades e resistências enfrentadas pela comunidade negra no país.

A aceitação calorosa do público no evento de lançamento que ocorreu no campus de São Lourenço do Sul, reforça a relevância da obra tanto para a comunidade negra quanto para aqueles que buscam entender e promover práticas antirracistas. A intenção de levar a história de Maria Lina para dentro da comunidade acadêmica através de um projeto da FURG mostra o compromisso das autoras em continuar difundindo o legado quilombola e a importância da memória histórica para o fortalecimento da identidade negra.

Esse livro é uma contribuição valiosa, não apenas para a literatura, mas para o fortalecimento da identidade cultural e ancestral de muitos que, assim como Priscila mencionou, podem reconhecer suas próprias histórias e vivências na trajetória de Maria Lina.

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Foto: Larissa Schneid | Secom | Divulgação Cristal Web Rádio 
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